sábado, 15 de dezembro de 2018

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Aviões do Forró

A Banda Aviões do Forró foi formada em agosto de 2002 por quatro empresários do ramo de entretenimento em Fortaleza estado do Ceará.

O nome da banda foi estrategicamente escolhido por dá idéia de algo grande, de algo que está por cima. Popularmente falando, o nome dá o significado de mulher bonita, assim como as dançarinas da banda, que já viraram marca registrada do Aviões do Forró e que não deixam a desejar por sua beleza física. O processo de montagem da banda foi feito primeiro com a escolha dos cantores Xandy e Solange, depois os músicos e posteriormente o corpo de baile.

Já na escolha do repertório, a A3 Entretenimento, empresa que faz a produção da banda nos shows teve a preocupação de selecionar músicas onde pudessem agradar todos os públicos do forró, aqueles que curtem a batida dançante do vaneirão, um forró já bem conhecido no nordeste, o arrastado do pé-de-serra, muito tocado no interior do Ceará, como também se apaixonar com o Forró romântico, cantado principalmente na voz de Solange Almeida.

A dupla Xandy Avião e Solange Almeida já são cantores consagrados no mundo do Forró. Xandy Avião, nome no qual ele ficou conhecido na banda é cantor profissional há oito anos e é da cidade de Apodi, Rio Grande do Norte. Solange Almeida é da cidade de Alagoinhas na Bahia e é cantora profissional desde os vinte e um anos de idade. Foi no ano de 2002 que a banda Aviões do Forró estreou nos palcos cearenses, a partir daí não passou muito tempo para ser reconhecida nacionalmente, hoje a banda conta com mais de 1000 fãs clubes em todo o Brasil. Por onde a banda passa o sucesso é garantido de público, isso mostra que o Aviões do Forró vem quebrando o “tabu” ou até mesmo o “preconceito” que até então existia na música nordestina.. Por conseqüência do sucesso que a banda vem conquistando, a presença é sempre garantida nos grandes festivais.

Um pouco de História: Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga nasceu em uma fazenda chamada Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, no sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-la. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Aos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso, revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como sanfoneiro. Dele, recebeu importantes lições musicais.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.